A Fisioterapia

A evolução da fisioterapia foi bastante marcante, a nível mundial. A partir 395 DC., já haviam documentos que mostram a preocupação com as “pessoas diferentes”, ditas doentes, ginásticas curativas eram criadas para o trono, exercícios respiratória e circulatória para prevenir obstrução dos órgãos.

Na idade media houve uma estagnação da área, por muitas doenças serem tratados com exorcismo. Na fase industrial o alvo era os lesionados no trabalho e utilizava-se cinesioterapia, tratamento de enfermidades, reeducação dos convalescentes e correção de deformidades. Na época da segunda guerra mundial, descobriu-se que as corrente elétricas (corrente galvânica e iontoforese) podiam ser utilizadas como terapia e assim surgiu a Eletroterapia.

No pós-guerra foi onde a profissão foi mais requerida, por causa dos mutilados da guerra. Antes as técnicas eram executadas por auxiliares e médicos, e a partir do pos guerra a fisioterapia passou a fazer parte da “Área da Saúde”, com o apoio da eletroterapia, termoterapia, crioterapia e massoterapia.

No Brasil, a evolução da profissão deu-se em meados do século 19, por causa do avanço da medicina no começo do século trazido pela família real. Em 1929 o Dr. Waldo Rolim de Morais, instala a fisioterapia na ISCMSP e logo após no HC.

A APAE foi criada em 1950, para auxilio de pessoas com alguma deficiência. Na parte acadêmica, o primeiro curso técnico foi criado em 1951 por causa dos surtos de tuberculose e poliomielite. O primeiro curso de fisioterapia com duração de dois anos e foi criado em 1956.

Em 1969 o presidente Costa e Silva sofre um AVE e ao observar a melhora clínica do presidente a junta militar regulariza a profissão, sob o decreto lei 938 de 13 de outubro de 1969, atualmente este dia comemora-se o dia do fisioterapeuta.

Geisel em 1975 cria o COFFITO e o CREFITO com a lei – 6316; considerando-nos técnicos em reabilitação até 1984. Figueiredo em 1984, após ter uma hérnia de disco batiza os seus cuidadores de Fisioterapeutas. É sancionada a lei que nos dá o direito de: AVALIAÇÃO, ORIENTAÇÃO, PRESCRIÇÃO e COORDENAÇÃO na saúde publica, em 1994.